sábado, agosto 30, 2008

MING


é mesmo um gato, confirmou na semana passada o veterinário. Está a fazer 3 meses. Às vezes ainda dizemos ela, está a ser dificil acostumar.  Também é dificil fotografá-lo, quando está comigo só quer brincadeira ou dormir no meu colo, anda sempre atrás de mim, e se não pode estar no meu colo tem de estar o mais próximo possivel. Já sabe andar de carro sem miar todo o caminho. Da-se bem em qualquer lado, come a comida dos gatos grandes e bufa-lhes como se tivesse em sua casa. A Indy (a gata dos meus pais) ficou zangada comigo por eu o levar. Ele gosta muito de brincadeira e ela já não está para isso, já tem 6 anos! 
Quando o trouxe da rua há quase 3 semanas, era com a intenção de cuidar dele e arranjar-lhe um bom dono. Ficamos indecisos quanto a ficar com ele. Gostava muito, mas todas as experiências de gatos que tivemos foram sempre em casas com jardim. Será que ele se vai dar bem num apartamento? Irá ser feliz? Provavelmente vou ter de o castrar e não me sinto muito bem com isso. Até agora ele está a dar-se muito bem, mas e no futuro quando for maior?


sábado, agosto 23, 2008

piuu, piuu

foi assim que a descobri no pátio, junto ao elevador do prédio. Quando olhei não era um pássaro, mas um gatinho. Tinha os olhos completamente fechados. Piuu, piuu...(piava muito), pensei que tivesse fome. Enquanto o Paulo foi buscar leite, percebi que conseguia ver apesar de não lhe ver os olhos. Fugiu do leite como se lhe tivesse feito mal. A Sra da loja dos animais, disse-me que ela deveria ter 6 semanas. Tava tanto frio e chuva, e ela ou ele (eu acho que é ela, mas algumas pessoas têm me dito que talvez seja ele) só piava, parecia um pardal escuro e redondo. Trouxe-a para casa, comeu de uma lata de húmidos que a Sra da loja dos animais ofereceu. Dormiu e quando acordou já tinha uma caixa de areia, que usou logo. Correu tudo, saltou, rodopiou por toda a casa. E nós incrédulos a ver tanta energia junta. É meiga, divertida e adoptou-me. Anda sempre atrás de mim, sempre, sempre. Trepa por mim a cima, sempre, sempre. Quer colo e mimos. Ronrona, mesmo quando lhe dou uma palmada por se agarrar ao que não deve. Tem imensos brinquedos, mas os seus perferidos são: as minhas caricas Super Bock, os plásticos, o cesto de papéis vazio (para rebolar lá dentro), os lápis. Tomou banho esta semana e adorou o secador de cabelo. Chegou no dia 11 de Agosto, ainda não passaram duas semanas e já parece estar o dobro. Não tem medo de nada, apenas do vento, e talvez da água - acho que já não vai querer tomar banho novamente... fiquei com essa sensação depois de a te visto correr quando abri uma torneira.
Chamo-lhe Ming, adivinhem por quê.  





sexta-feira, agosto 15, 2008

Diferenças










manhã ou fim de tarde?




segunda-feira, agosto 11, 2008

Coisas de Rapaz










sábado, agosto 09, 2008

Tenho andado




desaparecida. Tão ocupada com tantas coisas, que é dificil fazer mais. Só venho ao blog para seguir os links para os meus blogs perferidos, aqueles que me habituei a ver todos os dias. Arrumei as coisas da costura, todos os panos, linhas e a máquina singer. Neste momento não penso em costura, porque outras ocupações igualmente belas e criativas me ocupam. Sempre fotografei, mas agora estou completamente embriagada. Tenho uma câmara digital "de verdade", e posso experimentar muito, mais do que alguma vez experimentei com rolos. Ficava muito caro. Cada vez há mais por descobrir. Como me perguntaram hoje "qual o trabalho que farias de graça?" eu pensei: fotografar. Aliás, quem me conhece sabe o quanto é verdade. Sei que por vezes sou cansativa, pois enquanto passeio, falo e ouço tiro fotografias a tudo o que vai passando. É pelo simples prazer de fotografar. De guardar aquele sorriso, aquele cão que passa. Gosto de reve-las à noite, ou nos dias seguintes. Sei que a sensação de voltar a ve-las daqui por uns meses ou anos não será agradável. Causa-me sempre melancolia, por um passado que não volta. Que apenas volta de certa forma, pelas memórias, pelos cheiros e sentimentos que as fotografias envocam. Entre aquela que sou e aquela que fui em diversos momentos, algo se mantém igual: a memória e as emoções do passado. Não há forma de eu parar este momento, mas várias formas de evoca-lo. Uma, é a fotografia. 





A gata Fi, que o diga. Ela é a única, que não se tem incomodado com os meus disparos. Ando a treinar fotografar em movimento...

Pena que aqui, neste blog as fotos fiquem tão pequeninas. Perde-se tanto.