Um tarde ao sol

Soube-me tão bem este bocadinho ao sol... num parque fantástico e para mim até hoje desconhecido mesmo no centro de Gaia : o Parque das Lavandeiras.
O parque é lindo e lá esquece-se completamente que estamos no centro de uma cidade. Tem o cheiro da minha terra, do monte e da terra húmida. Tem imensos jogos, cadeiras, bancos e jogos infantis. E lindos patos, gansos, pássaros e um lago. Lá todos os habitantes são felizes, e os visitantes tanbém ;)

Aproveitamos e tiramos algumas fotos aos cachecóis e gorros que eu fiz nos últimos tempos.
Mas as fotos mais bonitas estão guardadas numa máquina muito especial e quando forem reveladas se a Luísa deixar, eu mostrarei.

Obrigada Luísa.

este gorro é para criança! :)

Consciência ambiental

A Rosa Pomar já escreveu várias vezes sobre consciência ambiental, especialmente sobre as consequências graves que acarretam para o meio ambiente os sacos plásticos.

A Sílvia também deu o seu contributo, pedindo ao supermercado Mira Ramos que serve a zona da Praia da Granja, Aguda e Miramar que implementasse uma política no sentido de reduzir o número de sacos plásticos que trazemos para casa. E conseguiu que se vendesse junto às caixas aqueles saquinhos que se dobram, enrolam e guardam na bolsa ( lembro-me a minha mãe usar, quando eu era miúda), dando a oportunidade de mais pessoas optarem por soluções ecológicas de poupança do meio ambiente.
Eu já tenho um e já não é a primeira vez que ouço um elogio das meninas das caixas (de outros supermercados), para o meu lindo saco vermelho!

E eu que já quase há um ano moro junto à praia, tenho mais uma razão para poupar o ambiente
usando bicicleta nas pequenas tarefas diárias na minha vila. Desde que vim para cá que pensei realizar outro sonho da minha infância: o de usar uma bicicleta com cestinho.
Quando era miúda uma vizinha minha recém chegada da Alemanhã, trazia consigo a mais linda bicicleta que eu tinha visto, e eu tinha apenas uma bicicleta de montanha. É claro que agora percebo, que na altura, e sendo que estava em Amarante (um vale junto à montanha, onde não se anda 50m sem se ter de subir bastante), os meus pais optassem por me dar uma bicicleta com mudanças. Mas agora já é possível ter uma bicicleta de passeio com mudanças, uma bicicleta para andar na cidade. Quando visitei vários países do centro e norte da Europa fiquei maravilhada com o uso que dão às bicicletas. Todos têm uma bicicleta e usam-na para andar na sua cidade.
Em Portugal, exceptuando algumas zonas as bicicletas não têm espaço como alternativa ao transporte urbano e mesmo nas cidades costeiras, à uma ausência de infra-estrutura urbana para os ciclistas, e uma resistência cultural ao abandono do carro. É pena!

Eu e Paulo fomos na semana passada comprar a nossa bicicleta à Águeda, as famosas bicicletas portuguesas Orbita. A simpatia e a ajuda dos funcionários foi extraordinária na escolha correcta das nossas bicicletas. E para além de serem perfeitas e completas para funcinarem numa cidade de dia e de noite, foram mais baratas que a maioria das bicicletas que se vêm à venda nas grandes supercificies. É verdade, é verdade!

Etiquetas

Foi o meu amigo Duarte quem há já alguns meses me fez estas etiquetas, e como teimam em demorar a chegar as de tecido, ficam para já estas em papel e o logo. Agora no topo da página pode alternar-se pelo blog ou pela loja. Ainda não será este o modelo perfeito, nem preferido mas para já é o possível. Talvez antes do fim do ano consiga finalmente um lugar só meu.

Obrigada Duarte.

Corrente

Pensei que a Yanabey fosse espanhola mas afinal é Argentina! Têm fios muito bons, este é de lã, com 30% de cabra e é quentissímo. Agora difícil vai ser arranjar mais, mas se não for de outra forma vou enviar um mail para a Aida Bruzzese que me atendeu em Barcelona, talvez me envie uns novelitos.

Eu sou pessoa de quebrar correntes ( infelizmente só não posso quebrar a da Seg-Social), no entanto estou a participar numa que se vem fazendo há alguns dias, que consiste no seguinte: às 3 primeiras pessoas que deixarem um comentário neste post eu enviarei um presente feito à mão, por mim. Não sei ainda qual será presente que vou enviar e prometo que o irão receber no prazo máximo de 1 ano. Para esta troca se concretizar terão de continuar a corrente no vosso blog. Fácil!

Pois é, depois de perder uma prendinha da Alice, por não conseguir ler o blog no Mac ( felizmente, já é possível!), não resisti participar no da Clara - quem sabe não me calha um notebook ! :)

Só mais um!

Ontem tentei costurar mas não saiu nada de jeito, devo estar a perder capacidades por causa do tricot. Sei também que já perdi muitas visitas ao meu blog, por estar tão monotemático :(
E prometo mudar o tema em breve, mas para já só mais um gorrinho... Este novelo foi comprado em Barcelona e é da marca de lãs artesanais Yanabey.



A Paula Lobo deu-me a conhecer umas lãs portuguesas que parecem fantásticas e que agora já estão à venda no atelier dela, no Porto. Até agora, as Rosário 4, lãs internacionamente conhecidas que aposta principalmente no mercado espanhol e americano, não se encontravam à venda em nenhuma loja no Porto.

Estive a fazer uma pequena pesquisa e até descobri uma receita da Tânia Ho, para um cachecol num ponto fantástico na lã castanha Rosário 4 Equinócio. Vamos lá experimentar!

meu e teu

Aqui está finalmente um gorro tamanho de adulto. Era para o Paulo, mas agora é para quem o apanhar primeiro. Sim, eu também quero usá-lo :)

Viciada

Se houver um Tricotadeiras(os) Anônimos para pessoas que se viciam no tricot, eu estarei lá. Quando estou em casa não resisto a pegar nas agulhas, e já me escondo para o Paulo não me dizer: víciada, não fazes mais nada? Felizmente tenho consciência do meu problema e estou a tentar controlar-me mas está difícil.

Este gorro é para ele, resolvi inventar um bocadinho e estou a fazer um quadrados em meia, outros liga alternadamente. Lã Noro Kureyon 52.

Gorro

Aqui está ele, mais pequeno do que eu pretendia. Era para uma Mini cabeça, mas julgo que só cabe a uma criança. Pois é Verinha vais ter de esperar pelo próximo, acho eu. Mas ainda tenho dúvidas. Qual é o volume das nossas cabeças? um novelo de 360gr? Sim, ele serviu na perfeição para a fotografia.

Gorro em Lã Noro Silk Garden 87

Agora aqui no Porto já se podem comprar lãs Katia, das que usei no meu cachecol, no Atelier da Paula Lobo Rua do Bonjardim 635 1º F.

Já fui e já voltei

Soube-me a pouco esta viagem a Barcelona, gostava de ter ficado mais um pouco a passear pelas Ramblas o Bairro Gótico e aquelas lindas calles estreitinhas tãos cheias de vida e arte.
Fiquei pela primeira vez numa guesthouse (mesmo nas Ramblas) e é concerteza uma experiência a repetir. Menos impessoal que um hotel, com cozinha e lavandaria. Uma casa sem tv no quarto, e esta tinha um chão muito bonito :)

Já tenho saudades do magnífico, sempre aberto mercado la Boqueria, onde passávamos todas as manhãs para beber um sumo de fruta fresca.

E depois de sair do Museu Picasso, bem lá ao lado, encontrei um casa de lãs para teares e tricot. Encontrei também uma enorme casa só de galões, mas estava fechada e não tive tempo para lá voltar :( um dia destes quem sabe..

Pipocas

Aprendi um novo ponto e não resisti a fazer um cachecol ( ainda não sei fazer outra coisa , embora o gorro já esteja começado). Este ponto é fantástico para cachecóis e chama-se "ponto pipoca" ou "rosinhas de portugal".

E agora, vou preparar a mala para 4 dias de férias :)

De Viana

Depois de aprender o ponto básico "liga" que utilizei no primeiro cachecol, agora é vez de apreender o "meia" e alternando as malhas de meia e as de liga ao longo de todas as carreiras, vai surgindo um canelado, tal como mostra a fotografia do meu novo cachecol, com as lindas lãs espanholas que a Luísa me trouxe de Viana. No website da marca Katia, pode também encontra-se videos práticos exemplificativos de vários pontos em tricot.

Para quem gosta de chocolate e côco

Queria fazer um bolo de chocolate e descobri este aqui, ficou bom embora não tão húmido como pensei. Talvez 5min a menos no forno fizesse a diferença. Sabor forte a chocolate e côco ;)

Tricot

Acabei o cachecol na semana passada e hoje começei um gorro, um modelo simples de um livro das lãs Noro. A Luísa comprou-me em Viana umas lãs e umas agulhas, que devem ser lindas mas que só verei quarta-feira quando formos à baixa comprar os bilhetes para o concerto do Jorge :) Estou a fazer o gorro com estes novelos Silk Garden da Noro.

Almofadas

Materiais: Tecido algodão
Sumaúma higiénizada e despoirada. Anti-alérgico e lavável à máquina.
Tamanho: 46x46cm
-vendidas-

crescer, crescer

Descobri que não há nada melhor quando se está doente, e não se consegue sair da cama, que fazer tricot. A sério, estive doente - este é o ano das doenças ( pelo menos são rápidas e nada de grave).

Botões-forrados

Desde que descobri como se forram botões que me apetece fazer imensos, é tão divertido e fica tão lindo. Estes são para umas almofadas que estão quase quase prontas.

Marmelada e Geleia de marmelo

Em Sabrosa apanhamos na estrada uns marmelos a cair de maduros abandonados à sua sorte e na feira de Espinho comprei mais um Kg. Chamei a minha mãe para me dar uma ajudinha, e passamos uma tarde na cozinha. Eu adoro o Outono, as castanhas, os dióspiros, as abóboras meninas, a inclinação do sol.

Parabéns Ana!

Porto Douro

Esta semana estive uns dias fora, em trabalho.
No Douro, numa das quintas que produz o nosso famigerado Vinho do Porto. Fiquei encantada com a paisagem construida a suor, os degraus que sucalcam todo o alcance da vista. O verde das folhas da vinha, o rio resplandecente e as uvas. As uvas mais doces que já provei. Quentes, redondas e cheias, doces, muito doces. Apreendi que a doçura da uva é muito importante para o futuro vinho, apreendi também que para os melhores vinhos as uvas são, ainda hoje, escolhidas à mão. Já nem sempre pisadas por homens e mulheres, mas o que se perde em tradição ganha-se em higiene. Dias dificeis de esquecer, e uma paisagem inesquecivel.
Dificil foi voltar para casa...

Dias de Folga

Esta semana já foi mais calminha e aproveitamos para ir a casa dos meus pais em Amarante. Sim eu sou desta bonita terra, do rio Tâmega, dos doces conventais, do mosteiro de S. Gonçalo, do pintor Amadeo, do escritor Pascoaes, do vinho verde ... Mas, como todos os anos por esta altura não poderia deixar de dar um mergulho nas Fisgas do Ermelo, local tão apreciado para banhos e de uma beleza assustadora. Em Mondim de Basto, no Parque Natural do Alvão encontra-se as famosas quedas de água, e imediantamente antes as lagoas. É um pouco dificil descer até elas, e não faço ideia como a minha mãe lá conseguiu chegar, mas vale bem a pena. A àgua é leve e fresca, os sons da água a cair das rochas de lagoa em lagoa, os caminhos de cabras e elas próprias por ali a passear, os peixes na água sempre a mordiscar, o cheiro da natureza intacta. Foi delicioso, ficam algumas fotos...