No Douro, numa das quintas que produz o nosso famigerado Vinho do Porto. Fiquei encantada com a paisagem construida a suor, os degraus que sucalcam todo o alcance da vista. O verde das folhas da vinha, o rio resplandecente e as uvas. As uvas mais doces que já provei. Quentes, redondas e cheias, doces, muito doces. Apreendi que a doçura da uva é muito importante para o futuro vinho, apreendi também que para os melhores vinhos as uvas são, ainda hoje, escolhidas à mão. Já nem sempre pisadas por homens e mulheres, mas o que se perde em tradição ganha-se em higiene. Dias dificeis de esquecer, e uma paisagem inesquecivel.
Dificil foi voltar para casa...
